FONASC DF – FESTIVAL DE MALDADES HIDRICAS NA PLENÁRIA DO CBH PARANAIBA FEDERAL 

Fonte: Coord Fonasc O termo maldadades Hídricas sempre foi um meio de se referir aos fatos que acontecem  em dezenas de colegiados de gestão de recursos hidricos em que o FONASC ATUA OU ACOMPANHA ATRAVES DE SEUS AFILIADOS E entidades Parceiras .

 

Na verdade, A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE “MALDADES HÍDRICAS”  no comeco, era uma ilustração que faziamos dos fatos ocorridos nas reuniões do CNRH onde alguns debates e votações redundavam em refregas e derrotas pespetradas nos debates e votações nesses colegiados.Nunca tivemos ilusões quanto a estrutura e ideologia corporativa e burocrática ( uma servindo a outra) desses colegiados onde aparecem arautos de toda ordem tanto do setor publico como do setores economicos peleando conosco para evitar o progresso de qualquer discussão que apontassem  conquista de direito ou até mesmo APERFEICOAMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO HIDRICA    em beneficio do RIO ( como ser vivo ) e as populações ribeirinhas que tem no FONASC uma das poucas  organizações que prima pela implementação de uma politica de águas respeitando o principio de legalidade e os fundamentos de participação, principalmente o principio do RESPEITO AOS USOS MULTIPLOS.

 

Hoje no Brasil evidencia-se nessa conjuntura marcada por um governo de extrema de direita genocida e destruidor de avanços sociais e a modelação de um ESTADO averso a  modernidade e democráicipativa  com rfespeito ao estado de direito . A cada dia somos sobresaltados por medidas e artificios legais ( dec. 10000, decreto do Igam -MG) para evitar o protagonismo das organizações sociais empenhadas em monitorar a politica das águas e aplicação dos seus principios e como tal, principalmnete o principio  de legalidade e transparencia na gestão pública.

 

Nesse contexo convivemos com a pasmaceira e degradação da capacidade politica dos CBHS HEGEMONIZADOS pela maioria do setor publico que impulsiona uma prática verticalizada cuja orientação redunda em falta de posicionamento e afirmação em questões estratégicas nacionais e outras diretamente ligadas a vida das pessoas sobretudo as populações e minorias que tornam-se a cada dia, atores de conflitos de uso dos rios e os cbhs não se posicionam ou não são proativos em encaminhar soluções e legitimar a afirmação desses setores.

AO CONTRÁRIO, frente a uma conjuntura adversa politicamente e economicamente, setores economicos , os grupos de interesses dentro do estado, os burocratas amendrotados pela ideologia reinante preucupados em manter seus status estamentais, não têm nehum pudor em obstruir, desqualificar , e minimizar a pauta dos cbhs dirigindo-as simplismente para uma agenda de acompoanhamento da aplicação dos recursos da cobrança e plano de aplicação destituindo o CBH de muitas das atribuções e papeis PARA a sociedade  que podiam efetivar .

É nesse cenário que identificamos os apologistas e executores de MALDADES HIDRICAS que são aquelas que são perpetradas por pessoas carimbadas e mais emocionadas para defender os interesses menores corporativos ou outrem , que o fazem através de chicanas burocráticas e manobras assembleistas que agridem a inteligencia de qualquer secundarista ativista de movimento estudantil.

São aqueles comportamentos onde o agente publico se presta a obstruir intensamente a capacidade do cbh tomar uma decisão politica que ponha em risco sua estabilidade funcional ou demoinstre que ele não está alinhado com o “modus ideologico operante”.É o exercício de maldade hídrica PERMANENTE .

Isso tem sido evidente em todos os CBHs em que o FONASC atua no Brasil revelendo um cenário pessimista de INVOLUÇÃO POLITICA dos CBHs ….são comportamentos  para a omissão dos CBHs…UMA prática que se situa numa linha tenue entre prevaricação e crime de responsabilidade onde todos saem prejudicados  principalmente a sociedade que financia essa festa e muitas organizações civis de luta por direitos que vivem o dilema de sair fora ou ficar para não deixar estragar mais ainda .

 

É o caso do CBH Paranaiba em que o FONASC partucipaa a mais de 10 anos e o vemos como um  exemplo real dessa situação tipicamente caracteristica dos CBHs conhecidos como CBH chapa branca QUE após um processo sujo de intervenção branca por parte dos governosde MG DF por ocasião da eleição da ultima diretoria A TREIS ANOS, montada as pressas com muitos artificios para dificultar e obstruir seu processo histórico com o protagonismo da sociedade civil . O povo não confia em quemcom ele não conspira (Maquiavel)

Os cbhs tornARAM-SE   O PARAISO DE MALDADES HIDRICAS . O cbh paranaiba ATUALMENTE TEM SIDO PROTAGONISTA DE ALEGORIZAR OS PROBLEMAS cruciais que se abatem sobre as atividades economicas e por consequencia sobre a sociedade da Bacia, não encaminhando e empurrando com a barriga as discucões  sérias.VEJA O HISTÓRICO DA NOSSA ATUAÇÃO NESSE CBH EM https://fonasc-cbh.org.br/?s=paranaiba

Na ultima plenária  em 18.08.2021 , sem condições de postergar ainda mais as demandas justas e legammente fundamentadas da sociedade civil representada pelo FONASC E oca  do sol, A DIRETORIA ATRAVES DE SEUS PREPOSTOS OBSTRUIU E MANOBROU PARA QUE O CBH não instituisse um  GT de segurança de barragens negando todas as fundamentações legais e evidencia da importancia do papel do CBH nessa questão onde a  BacIA SE DESTaca PELO IMPORTANCIA DE GRANDE QUANTIDADE DE RESERVATÓRIOS DE TODAS AS CARACTERISTICAS …Se já não bastasse a ausencia de se discutir o conraditório em cima das justificativas fundad\sna legislação apontadas pelo FONASC.

UMA VERGONhA para o CBh A PLENÁRIA DO DIA  18.08    QUE DECIDIU QUE O CBH NÃO CRIARIA CAPITAL INTELCTUAL E EXPERIENCIA DE GESTÃO NA QUESTÃO DE BARRAGENS.foi uma plenária cheia de “maldades hídricas” como poderemos ver na gravação e documentos da mesma. Mostramos abaixo o relato emocionado DAS MALDADES HÍDRICAS a partir do olhar da representante da soc civil da entidade OCA DO  SOL no cbh Paranaiba……                       

23 de agosto de 2021, 

Um relato da Maldade Hídrica no CBH Paranaíba.  EM pdf 

João Clímaco havia me dito da Maldade  Hídrica,   em alguma  calçada de Brasília,  daquelas bem arborizada com cheiro de manga pelo caminho em direção  ao MMA.   A primeira vez que vivenciei  a Maldade Hídrica foi na eleição do FONASC.CBH   para a  diretoria do CBH.Paranaiba, em 2019. Logo arrumaram argumentos  hipócritas, acusando-o de  não atuação na Bacia do CBH Paranaíba, mesmo com atuação no  FAMA –  Fórum Alternativo Mundial da Água/2018; Eu me perguntava:  Será que foi desconsiderado por se tratar de uma Luta pelo Direito Agua Publica? Será?

  • Mas foi agora, pela segunda vez,   que dei de cara com a Maldade Hídrica,  através  dos   votos sem face na plenária do CBH.Paranaiba, na 25* reunião ordinária por vídeo conferencia no dia 18/08/2021. Fiquei assustada, indignada,  como era possível haver tantos votos dos quais contribuem com a INSEGURANÇA DE BARRAGEM, DE TODAS AS PESSOAS QUE MORAM próximas as barragens na  Bacia do Comitê Paranaíba.
  • Será que o documento encaminhado  para análise da CTPI; não era ótimo, desta forma era inimigo do  bom? A preocupação me corroía…Como eles poderiam dormi com aqueles votos, eram muitos, eram muitos…

Todo esse tormento passava pela minha cabeça, e a febre me tomou a temperatura com suores da memória percorrida pela lama…foi quando eu percebi…aí eu entendi… …que, somente quem andou com bota na lama de  Brumadinho, quem  escutou as vozes do desespero no pedido de socorro  durante a noite,  quem viu tantas vezes corpos embrulhados com saco preto  subindo por helicópteros, quem  viu famílias destruídas, as casas abandonadas, a distribuição de comida, a fila para fazer os documentos, a Van que levava e trazia pessoas e passava por dentro da Vale revelando seu retrato da cava enforcando  o sustento da  terra e sangrando o rio, foi quem viu,  o rio vermelho e pessoas sem ESTAR,  as crianças correndo,   uma casa com crianças hospedadas,  os bombeiros os heróis,  a  igreja, a  vendinha na esquina com uma mulher na porta com um bebê recém-nascido em meio a tantas mortes, quem viu…as crianças sendo distraídas com doces, quem ouviu os relatos da comunidade dizendo  “aquela casa ali morreu todo mundo, está outra também, já aquela…”. quem viu? Quem ouviu?. Quem viu jamais Votaria contra , somente quem viu. A febre me tomou por inteira, já tinha medo misturado com a força para proteger a Serrinha do Paranoá, chorei. A reunião seguiu, eu estava  abalada até os dentes;  chegou na pauta o ponto da Serrinha do Paranoá, era a vez dela, a qual  merecia  seu devido respeito, afinal ela abastece  parte  da população do DF com água, o sustento da Vida…portanto não era tão difícil um GT  para  a construção de  estudos das nascentes e proteção das terras dos indígenas, era fundamental para contribuir com Segurança Hídrica da Bacia,  Moção que encaminhamos através dos  dados da ciência, desta forma, uma  Unidade de Conservação na Serrinha do Paranoá  é um tentáculo nesta sustentação de Segurança Hídrica para a bacia do Paranaíba  juntamente com as recomendações do GT Hidrovia. Depois do tremor percorrer pelo corpo, ainda tinha a apresentação, da qual estava  fora do tempo, causando mais  tensão. Eu deveria ter “lido”  o que escrevi a noite em meu caderno, juntamente  com o esquema apresentado,  mas já era tarde demais ….acabei falando sem a leitura do caderno…desperdicei  palavras, no entanto, consegui ler , mesmo diante de pressão, algumas  recomendações do GT Hidrovia de 2018,   era a liga que precisava, ou seja, essas recomendações do GT Hidrovia foram aprovadas em 2018  pelo próprio  Comitê,   portanto o Comitê tem  co- responsabilidade com a  Sociedade  que bebem as águas do  CBH. Paranaíba. Pois,  é isso companheiro  João Climaco,   sua presença e fundamental no Comitê, passei um sufoco danado, no entanto tivemos  “Bondade Hídrica” no  Comitê, conseguimos pedido de  vista ao documento  de “ isenção de cobrança para agroecologia” ,  e  a matéria da solicitação do “GT de  trabalho das nascentes e terras indígenas do Distrito Federal, nós retornou, acho bom, o ótimo é o caminho a percorrer. Sobre os encaminhamentos da Unidade de Conservação na Serrinha do Paranoá, deverá se solicitado ao IBRAM uma apresentação ao Comitê, e a Professora Liza Andrade da UnB Universidade de Brasília,  uma exposição da Área de Estudo.  Segundo o Presidente do CBH. Paranaíba todas as solicitações serão atendidas, desta forma esperamos que o GT Hidrovia retorne ao trabalho para verificação das recomendações. E para finalizar, foi discutida a proposta de  minuta de Moção de repúdio ao decreto do governo federal no 10.000 encaminhada pelo Conselheiro Cláudio de Mauro para ser  encaminhada  se aprovada , aos órgão e entidades componentes do SINGREH. Foi aprovada por maioria dos votos o mérito da moção, com o seguinte encaminhamento de alteração de acordo com o regimento. Essa moção foi encaminhada por companheiros do CBH. Paranaíba e nós apoiamos essa atitude, pela antidemocrática do governo federal atual, com as mudança na gestão das águas;  que Maldade Hídrica. Vou finalizando por aqui Professor João Climaco, Saudando  as águas do FONASC.CBH e   do  Instituto Oca do Sol, em agradecimento a Maria, o Sol da Oca do Sol. Cristiandrea Ciciliato Membro do CBH.Paranaiba INSTITUTO OCA DO SOL