SENADO  FEDERAL # COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE DISCUTE IMPACTO  ECONÔMICO E  AMBIENTALDA EXPLORAÇÃO DE GÁS DE            XISTO

BRASÍLIA (Agência                Senado) – A  inclusão de áreas de gás natural não convencional,   conhecido como gás de xisto, no próximo leilão da   Agência Nacional do Petróleo (ANP), em novembro, motivou o pedido de realização de  audiência pública na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), marcada para esta  terça-feira (27).

A grande vantagem  do produto estaria no custo – o preço do gás de xisto   vendido nos Estados Unidos é 80% menor que o gás natural BRASIleiro.     Já a  desvantagem está na dificuldade de obtenção do produto e  nos impactos   ambientais decorrentes da exploração dos campos em  bacias sedimentares.

Enquanto o gás natural convencional fica                armazenado em                espaços entre as rochas, o gás de xisto encontra-se                impregnado na                própria rocha e sua extração requer a chamada fratura                (fracking, no                termo em inglês)                hidráulica. Para liberar o gás, são necessárias  explosões e a injeção de bilhões de litros de água misturados a produtos  químicos, podendo  ocasionar vazamentos e a contaminação de aquíferos de água doce.

Os riscos desses vazamentos levaram a Sociedade  Brasileira para o    Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) a  enviar, no início de agosto, carta à presidente Dilma   Rousseff, pedindo   que seja sustada a licitação de áreas de exploração do gás de xisto  anunciada pela ANP.

Os cientistas  também temem que   a própria captação de água usada na técnica de fracking resulte em ncorrência com outros usos preferenciais, como o  abastecimento humano.


Essas mesmas questões, somadas à preocupação com as  consequências do baixo preço do gás de xisto nos Estados  Unidos sobre a competitividade da indústria  brasileira, levaram o  senador Luiz Henrique (PMDB-SC) a propor o debate na CMA. Por sugestão do parlamentar,FORAM convidados o diretor  de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente,Marcelo Medeiros;  o secretário executivo de Exploração e Produção do  Instituto Brasileiro  de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, Antônio Guimarães; e o secretário De  esenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência,  Tecnologia e Inovação, Álvaro Prata.

Também devem  participar da  audiência pública o chefe de Gabinete da Agência Nacional do Petróleo, Sílvio Jablonski; e Reginaldo Medeiros,                presidente da Associação Brasileira dos Comercializadores  de Energia, este último por sugestão do senador Delcídio o Amaral  (PT-MS). O debate terá início às 8h30, na sala 6  da Ala Nilo Coelho, no Senado.

http://www.oreporter.com/CMA-discute-impacto-economico-e-ambiental-da-exploracao-de-gas-de-xisto,10682598970.htm

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