COM PARTICIPAÇÃO E APOIO NA PROGRAMAÇÃO O FONASC APOIA II SIMPOSIO DE RECURSOS HÍDRICOS DE RONDONIA  COM OFICINA SOBRE A CONJUNTURA DA POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS ATUAL APÓS MAIS DE UMA DÉCADA DA INSTITUIÇÃO DO SINGREH E A IMPORTÂNCIA DE SUA IMPLEMENTAÇÃO NO ESTADO DE RONDÔNIA.

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 Os povos da/na Floresta, atualmente se s deparam com questões referentes  tanto à quantidade quanto à qualidade dos recursos hídricos em na região.  Percepção possível através da vivência neste espaço. Realidade esta que levou,  em 2010, ao início do diálogo em busca da socialização das problemáticas e da  possibilidade de uma gestão das águas compartilhadas na região amazônica. Dessa  forma, em maio de 2011, através da iniciativa do grupo de pesquisa Experimental  Diálogos Hídricos Multidisciplinar, ocorreu o I Simpósio.

Os proponentes que possibilitaram a realização desse evento foram:  Universidade Federal de Rondônia – UNIR, Faculdade de Rolim de Moura – FAROL,  Prefeitura Municipal de Rolim de Moura, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de  Rolim de Moura e Ministério Público de Alta Floresta do Oeste e parcerias  estabelecidas entre entidades privadas e públicas.

O Evento foi mola propulsora para que a sociedade pudesse buscar alternativas  para os conflitos presentes em busca do DIREITO À ÁGUA POTÁVEL, e iniciou-se uma  mobilização em busca de compreender a função dos comitês de bacias  hidrográficas, realidade vivenciada na Bacia do Rio Branco.

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental de Rondônia – SEDAM deu  em 2012 um salto gigantesco na efetivação do Conselho de Recursos Hídricos do  Estado de Rondônia, passo principal para que as ações de mobilização nas bacias  ganhassem legalidade, através da possibilidade da formação dos Comitês de Bacia  Hidrográfica.

Até bem pouco tempo atrás essa seria uma pauta desnecessária, porém, o fato é  que o espaço Amazônico contemporâneo, vem sendo reflexo de uma ocupação  desordenada, que tem em suas águas, devido a influência do homem, a maior  testemunha das consequências (pela) da falta de políticas públicas voltadas para  conservação dos recursos naturais. Isto fere o Princípio da Precaução, presente  na Lei da Política Nacional do Meio Ambiente 6.938/81. Mas o que é uma Lei sem  os homens? Fica a reflexão!

Acordar para o desafio de reverter esse quadro se faz necessário para que não  deixemos de herança para as futuras gerações, que é presente a partir da nossa,  um cenário hídrico como a região Sudeste, Sul e Nordeste que buscam hoje, por  intermédio de seus comitês hidrográficos, reverter o quadro de escassez de água  potável.

A extensão territorial do Estado de Rondônia vem sendo apontada como uma das  que compromete a mobilização e implantação de comitês hidrográficos que atendam  às particularidades sócio-territoriais das sub-bacias e principalmente que  oportunize uma capacitação das águas. Fato que pode comprometer o diálogo dos  usuários da mesma que precisam de espaços para serem ouvidos e juntos buscar a  melhor forma de Gestão das Águas locais, para que o direito de um não sobressaia  sobre o direito do outro.

A Lei Complementar 225 de 25 de janeiro de 2002, apresenta em seu Artigo 13,  parágrafo 4º, a possibilidade da articulação de implantação de comitês em  “sub-bacias”, entretanto a nível nacional não há legalmente uma demarcação de  extensão para classificar uma bacia podendo variar de metros a quilômetros  quadrados, desde que respeite as demarcações físicas que a classificam e o  interesse de Gestão sobre a mesma.

Nesse sentido, a Universidade Federal de Rondônia, – campus de Rolim de  Moura, vem propor o II Simpósio de Recursos Hídricos: desafios e possibilidades  na Amazônia. Para isso, o mesmo conta com o apoio do Programa de Mestrado em  Ciências Ambientais, o Laboratório de Geografia e Planejamento Ambiental (UNIR),  o Laboratório de Geomorfologia Experimental e Erosão dos Solos (UFRJ),  Laboratório de Águas (UNIR), Departamento de Engenharia Florestal, Departamento  de Agronomia, História e Veterinária – UNIR (campus Rolim de Moura), a  Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Rondônia (SEDAM) e o Fórum  Nacional da Sociedade Civil Organizada em Comitê de Bacias  Hidrográficas, Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais –CPRM,  Sistema de Proteção da Amazônia – SIPAM e outros que estão sendo convidados para  a parceria do diálogo.

O II Simpósio tem os seguintes objetivos norteadores:-

I – Formar recursos humanos voltados para o estudo da dinâmica dos processos  ecológicos e da dinâmica socioambiental da Amazônia. Com isso auxiliará na  promoção do debate interdisciplinar e integrado, aperfeiçoando o entendimento  dos processos que regem o funcionamento dos ecossistemas, os impactos gerados  pelas mudanças de uso da terra e do clima e a dinâmica econômica e social da  região amazônica com reflexo nas águas.

II – Divulgar as pesquisas científicas que vem sendo desenvolvidas na  Amazônia, com reflexo direto nas águas superficiais ou subterrâneas, urbanas ou  rurais.
III – Estimular a criação de comitês de bacia hidrográfica no Estado  de Rondônia.
IV – Socializar experiências estadual, nacional e internacional  sobre Gestão de Recursos Hídricos e suas expectativas iniciais e atuais.

Os proponentes e co-proponentes, consideram que os Comitês de Bacia  Hidrográfica constituem um espaço de explicitação e resolução de conflitos, pois  são os fóruns de diálogo por excelência. A criação de novos direitos e o  confronto com os instituídos são marcas da democracia. Neste processo dialógico,  o papel do Estado, consiste também em promover e assegurar a coexistência dos  segmentos sociais e a defesa das regras de um jogo transparente, democrático e  participativo, possibilitando uma gestão descentralizada.

Objetivo Geral
Proporcionar um encontro de representantes de todas as  esferas sociais e governamentais em prol do diálogo científico e empírico da  realidade quali-quantitativa dos recursos hídricos do Estado de Rondônia,  identificando as possibilidades e os desafios socioambientais na escala das  Águas da Amazônia, provocando a reflexão d

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o relevante papel de cada ator, da bacia hidrográfica em busca de uma  sustentabilidade possível.