
O Fonasc.CBH participou, no último dia 28 de junho, da reunião extraordinária convocada pela Comissão de Organização Estadual da VI Conferência Estadual Infantojuvenil de Meio Ambiente, sendo representado por Thereza Christina, vice-coordenadora nacional do Fórum. A reunião aconteceu de forma remota através do link: https://meet.google.com/ubr-xhid-vmf e abordou a possibilidade de alteração da data final para a realização das conferências nas escolas.
A professora Avanne Dominici abriu a reunião dando boas-vindas aos presentes e agradeceu a presença de todos e comunicou que havia recebido um comunicado no final do expediente do dia 27 e passou a ler o referido comunicado: “Prezadas(os) integrantes das Comissões Organizadoras Estaduais, diante da demanda de alguns estados e após avaliar o cenário atual das conferências nas escolas, verificou-se que diversos estados estão enfrentando dificuldades para cumprir o prazo estipulado. Entre os principais fatores que impactaram esse processo, destacam-se o recesso escolar, greves e desastres climáticos.
Dessa forma, caso o estado tenha necessidade, será possível indicar uma nova data limite para realização e registro das conferências escolares, desde que não afete as etapas estadual e nacional”. A professora Avanne Dominici expressou o desejo de ouvir todos os membros sobre a questão.
Em seguida professora Anaclieide, representante do Instituto Socioassistencial Educando, indagou sobre quantas escolas já haviam realizado as conferências até o momento. Professora Avanne informou que cerca de 100 escolas já concluíram o processo.
Thereza Christina, representante do Fonasc.CBH, lamentou o baixo número de escolas que realizaram as conferências, ressaltando que a situação não justifica um adiamento e que isso não representaria nenhum avanço no processo, considerando que as escolas, em quase sua totalidade, já estariam em férias. Avanne Dominici fez um adendo informando que a totalidade de membros da delegação do Maranhão é intimamente ligada ao número de escolas que participam do processo, o que o compromete.
A professora Ana Rosa, representante do IBAMA, concordou com as falas anteriores e pediu licença para informar que é membro da Subcomissão de Avaliação e que por motivos profissionais só poderá participar de 11 a 18 de julho. Em seguida a professora Avanne esclareceu que, apesar de “termos as subcomissões, os membros da COE devem participar de todo o processo”.
A professora Núbia representando a SEDUC solicitou a palavra e dividiu com os presentes sua preocupação em prorrogarmos o prazo para a inscrição no site do MEC dos projetos das escolas. O que foi esclarecido por Avanne Dominici, que informou “que essa medida já havia sido tomada”.
Após as colocações, foi aberta a votação sobre a proposta de adiamento. O resultado foi unânime: decidiu-se que não haverá alteração do calendário das conferências. Ao final, professora Avanne agradeceu a participação de todos e encerrou a reunião.
Fomos conversar com Thereza Christina sobre a pouca participação das escolas no processo de conferência e ela inicia sua fala afirmando que a participação da comunidade escolar nas discussões sobre mudanças climáticas é essencial e pode ter impactos profundos tanto na educação quanto na sensibilização das novas gerações e reitera que a baixa participação não só enfraquece o processo de conferência, mas também limita o potencial de diálogo entre escolas, comunidade escolar e sociedade.
Thereza Christina encerra suas considerações observando ser imprescindível que haja um esforço coletivo para entender as razões por trás dessa baixa participação e adotar medidas para revertê-las. Embora todos nós saibamos das diversas dificuldades para abordar as mudanças climáticas nas escolas maranhenses, é importante a construção de uma força-tarefa para encontrar soluções criativas e eficazes. “A educação é o pilar central para a formação de cidadãos conscientes e preparados para enfrentar os desafios ambientais do futuro, que já não podemos considerar tão futuro.”