Na última terça-feira (28/02), tomou posse os membros do Comitê de Bacia Hidrográfica Guandu (RJ) para o triênio 2023-2026. A escolha e a posse dos diretores foram realizadas durante a primeira reunião ordinária do ano de 2023 da Plenária, que na ocasião, aprovou, também, a Programação Anual de Atividades e Desembolso (PAAD) do ano vigente.
Assumiram nesta gestão: 12 membros eleitos para Usuários de Água, com vacância em duas titularidades; 14 membros da Sociedade Civil, e 14 eleitos para órgãos de Governo, assim como os suplentes dos segmentos de usuários e do poder público.
Durante o Fórum que elegeu os integrantes da Sociedade Civil, ficou decidido que para os suplentes deste segmentos, será feito um novo edital, específico para eleição de suplentes deste segmento. Isto se dá, pois não houve número suficientes de inscritos para preencher as vagas.
Diretoria Colegiada
Diretora Geral: Mayná Coutinho – Companhia Estadual de Águas e Esgoto (CEDAE)
Diretora Executiva: Andreia Loureiro – Prefeitura Municipal Queimados
Diretora de Recursos Hídricos: Ana Asti – Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS)
Diretora de Saneamento: Paola Oliveira – Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
Diretora de Restauração Ambiental: Cristiane Pereira – Universidade de Vassouras
Diretor de Indústria e Energia: Celso Junior – Fábrica Carioca de Catalisadores S.A (FCC)
Contexto conflituoso
A Comissão Eleitoral não respondeu a contento as indagações feitas pelas entidades que levantaram questões sobre a forma considerada pouco transparente do processo eleitoral. O que vem acontecendo desde a formação da Comissão Eleitoral do Guandu.
Pesa nestas acusações, além da falta de transparência, o fato do comitê ter se mantido durante todo este tempo, indiferente aos questionamentos feitos pelos segmentos, sobretudo o da Sociedade Civil, de modo especial, o Fonasc.CBH, que nos últimos dias, antes das eleições, chegou a provocar formalmente o Ministério Publico do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), pedindo intervenção no processo. Haja vista já existir uma Ação Civil Pública contra o CBH Guandu, o que aponta para vícios já instaurados na gestão.
Ouça fala de Thereza Christina, vice coordenadora nacional do Fonasc.CBH sobre o assunto: