
O Programa Floresta+, iniciativa do atual Ministério do Meio Ambiente, completou, em fevereiro, três anos desde sua aprovação. No site oficial do governo, “a preservação e a recuperação da vegetação nativa” dos estados em que se situa a Amazônia Legal são citadas como os principais objetivos do programa. Desde então, o atual governo utiliza do Floresta+ para negar acusações de que o Ministério do Ambiente facilitaria as atividades extrativas ilegais dentro da Floresta Amazônica, insinuando que este compriria a função primária de ajudar financeiramente “pequenos(as) produtores(as), proprietários(as) e possuidores(as) de imóveis rurais dos nove estados da Amazônia Legal” que preservassem em seus territórios a vegetação nativa Amazônica além do previsto pelo Código Florestal.
Trata-se de outra mentira do ministério de Joaquim Leite e do ex-ministro Ricardo Salles. O projeto, de R$500.000.000, ainda não apresentou nenhuma ação efetiva para a preservação da Amazônia, tampouco para o fortalecimento econômico das minorias que habitam a Amazônia Legal e contribuem para com sua manutenção.
Na sessão informativa sobre manifestação de interesse no projeto, apresentada em abril deste ano, os representantes do programa anunciaram como meta 64 projetos com orçamento de R$100.000 a R$800.000, que ainda não ocorreram – nem possuem previsão para serem iniciados.
Veja mais sobre a conduta do Ministério do Meio Ambiente: http://fonasc-cbh.org.br/?s=MINISTERIO+DO+MEIO+AMBIENTE