No dia 8 de abril, o Fonasc.CBH participou de mais uma reunião da Comissão Organizadora Estadual (COE) da VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA), realizada na Escola de Governo do Maranhão, em São Luís.

Com o tema “Vamos transformar o Brasil com Educação e Justiça Climática”, a VI CNIJMA busca mobilizar escolas com turmas dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) para refletirem sobre mudanças climáticas e seus impactos nos territórios locais, por meio de jornadas pedagógicas e ações de educação ambiental.

Durante a reunião, foram debatidos pontos centrais do processo organizativo, como a leitura e revisão da minuta do Regimento Interno da conferência, além da apresentação do plano de trabalho dos dois jovens facilitadores selecionados pelo Ministério da Educação (MEC), que atuarão com base no princípio “jovens educam jovens”.

Um dos destaques da reunião foi a preocupação com a ausência de registros de conferências de escolas do ensino médio no site oficial do MEC, que estariam sendo feitas via formulários alternativos, gerando dúvidas quanto à consolidação dessas informações no sistema nacional.

Foi anunciada também a previsão de realização da Conferência Estadual entre os dias 17 e 20 de junho, com a participação estimada de 100 delegados e 100 acompanhantes.

Representando o Fonasc.CBH, Thereza Christina chamou atenção para a importância do planejamento financeiro e questionou a professora Avanne, integrante da comissão, sobre os recursos disponíveis no Plano Plurianual (PPA) para a realização da conferência. “Recursos financeiros são a base de qualquer planejamento, seja pessoal ou institucional”, pontuou, reforçando que a clareza orçamentária é fundamental para alcançar os objetivos da iniciativa.

Thereza também destacou a baixa participação dos membros da COE nas reuniões, o que, segundo ela, empobrece os processos dialógico e dialético que são essenciais para a construção coletiva de soluções e para o fortalecimento da educação ambiental nas escolas maranhenses. “A interação e a troca de ideias são cruciais para a compreensão mútua e o enfrentamento dos desafios climáticos nos territórios”, afirmou.

Com a proximidade da etapa estadual, os organizadores reforçam a necessidade de maior engajamento das redes de ensino, instituições parceiras e da sociedade civil para que a VI CNIJMA seja um marco de transformação sustentável por meio da educação.