No último dia 4, ocorreu a 6ª Reunião da Sala de Crise da Bacia do Alto Paraguai, convocada pela Agência Nacional das Águas e Saneamento Básico, seguindo uma série de lives mensais que vem acontecendo desde maio deste ano, quando foi decretada a Declaração de Escassez Hídrica da Região Hidrográfica do Paraguai.
A reunião contou com a presença de representantes do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (CEMADEN), do Serviço Geológico Brasileiro (SGB) e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), e pode ser conferida na íntegra neste link.
Segundo o INMET, até o dia 3 de outubro já haviam sido identificados 12.469 focos de incêndio no Pantanal, número que fica abaixo apenas do total de queimadas de 2020. Os números ficam bem acima da média desde junho deste ano, sendo o pico em agosto, com o total de 4.411 focos de incêndio. Em relação à anomalia de precipitação, a previsão é de chance de chuvas com pouco volume, apontando para um possível novo padrão climático no qual a estação chuvosa demora mais para chegar em detrimento da maior duração da estação seca.
A apresentação do CEMADEN também aponta para um atraso da estação chuvosa. Ainda, foram apontados dados que demonstram que o nível dos rios da Bacia do Paraguai não se recuperaram do cenário de 2021, outro ano de seca hidrológica excepcional. Previsão de altas temperaturas e pouca ou nenhuma chuva, mas com algum alívio ao longo dos dias.
O SGB também apresentou previsões de chuvas abaixo da média durante a estação chuvosa,