Correio das Águas
Informativo Jovem Mensal do Comitê Infanto Juvenil da Bacia Hidrográfica do Rio Jeniparana em parceria com os jovens que participaram do I Fórum Estadual sobre a Criação e Fortalecimento dos Comitês de Bacias Hidrográficas do Maranhão que aconteceu em Codó-MA
.Ano II – 24 de agosto de 2017
Nesta edição colaboraram: redação e textos (Jéssica Cardoso e João Lucas); edição (Suyane Scanssette).
# 14
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COMITÊ INFANTO JUVENIL DA BACIA DO RIO JENIPARANA PARTICIPA DA OFICINA “TÔ DE FÉRIAS”
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“Vou usar na minha mochila”, disse o estudante Ronald Micael, que faz parte da iniciativa Protetores Ambientais em Ação, ao mostrar o seu adereço que foi confeccionado a partir de uma caixa de leite, em oficina criativa ministrada nesta sexta-feira, dia 21, na sede do Fonasc.CBH, em São Luís.
Além do Ronald, outras crianças e adolescentes que fazem parte do Comitê Infanto Juvenil da Bacia Hidrográfica do Rio Jeniparana, através da iniciativa Protetores Ambientais em Ação, participaram da Oficina Criativa “Tô de Férias”, que foi ministradas pelo designer de produto Elí Guedêlha.
O objetivo das oficinas foi de despertar o interesse em questões relacionadas ao Meio Ambiente por intermédio de atividades lúdicas direcionadas à produção de acessórios para livros, revistas em quadrinhos, agendas, diários, cadernos e similares, visando estimular a imaginação dos participantes, compartilhar experiências, aprimorar as habilidades manuais e promover o senso de equipe, aliados à reutilização de materiais e à customização de objetos.
A metodologia que o designer Elí Guedêlha utilizou durante a oficina incluiu a apresentação de um vídeo de curta duração abordando o tema das caixas do tipo longa vida, além de meio ambiente, reciclagem, reaproveitamento de resíduos e etc. Após este momento, as crianças começaram a elaborar a partir das caixas de leite material como chaveiro, marcador de livro e até como bijouteria, ou seja, cada criança e adolescente usando de sua criatividade.
O designer Elí Guedêlha é parceiro do Fonasc.CBH. Ele é designer graduado pela Universidade Federal do Maranhão.
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ITAIPU
O Ministério do Meio Ambiente quer aproveitar a experiência da Itaipu Binacional na Bacia Hidrográfica do Paraná 3 para incentivar ações socioambientais do governo federal em outras regiões do país, entre elas o Vale do Rio São Francisco. O principal interesse é o Programa Cultivando Água Boa (CAB), considerado pelo ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, “um dos melhores programas de recuperação de nascentes do mundo”. O acordo de cooperação técnica foi assinado na última sexta-feira (18) , em Concórdia do Oeste, distrito rural de Toledo (Paraná), pelo ministro e pelo diretor-geral brasileiro de Itaipu, Luiz Fernando Leone Vianna.
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FOCOS INCÊNDIO 
Brigadistas controlaram, após uma semana, os focos de incêndio na área do Parque Estadual do Cantão, na região centro-oeste do Tocantins nesta sexta-feira (18 de agosto). O combate a incêndios florestais começou durou e uma semana e contou com uma equipe de 15 homens, além de aeronaves do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), que administra o parque, e da Secretaria de Segurança Pública (SSP). O surgimento de focos de incêndio na região é sempre recorrente, segundo a gerência do Parque Estadual do Cantão no Tocantins. As chamas, por vezes, são levadas pelo vento ou feitas por pescadores que passam pela região.
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DESMATAMENTO
Após cinco anos de sucessivas quedas, o desmatamento na Amazônia Legal caiu 21%, segundo dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) e do Instituto do Homem e Meio Ambiente (Imazon).Entre agosto de 2016 a julho de 2017 foi desmatada uma área de 2.834 quilômetros quadrados (km²). Trata-se de um índice menor apenas que o do ano passado (3.580 km²) e retrasado (3.323 km²) na série histórica. De acordo com Antônio Victor, pesquisador do Imazon, um dos motivos que podem explicar essa redução é o fato de a base de comparação do ano anterior ser alta. A queda é satisfatória, mas sempre podemos melhorar.
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COMITÊ INFANTO JUVENIL DA BACIA DO RIO JENIPARANA PARTICIPA DO SELETIVO DO PROGRAMA JOVEM EMBAIXADOR
O Jovem Embaixador é uma iniciativa da Embaixada dos Estados Unidos. Há mais de 15 anos, esse programa tem enviados estudantes do ensino médio para os EUA, através de um intercâmbio totalmente gratuito. O principal objetivo é desenvolver o espírito de liderança e proporcionar novas vivências aos participantes. Cerca de 460 alunos já foram beneficiados com essa experiência até hoje. Durante três semanas, os jovens embaixadores participam de diferentes atividades que ampliam os conhecimentos culturais, de empreendedorismo e também de responsabilidade social. Os membros do Comitê João Lucas Oliveira e Jéssica Cardoso já estão participando das etapas do processo. Em setembro haverá prova oral e escrita e em outubro sai o resultado. O intercâmbio vai ocorrer de 14 de janeiro a 4 de fevereiro de 2018. Desejamos boa sorte aos nossos jovens.
O Correio das Águas é um dos frutos do trabalho do Comitê. Participe e se envolva.
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É POSSÍVEL TRANSPORTAR UM ICEBERG?
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A água será o ouro de 2050 e a sua escassez uma provável fonte de conflitos. Há muitos anos os cientistas se propõem a conseguir água potável a um preço razoável e, neste sentido, os pesquisadores da Iceberg Transport International pretendem levar blocos
Na atualidade cerca de um bilhão de pessoas não têm acesso à água potável e este problema afeta também regiões desenvolvidas como a Europa, onde 20% da população sofre com sua escassez. Perante este problema, o explorador francês, Paul Emile Victor, e o engenheiro da mesma nacionalidade, Georges Mougin, encorajados pelo príncipe saudita Mohammed al Faisal al Saud, começaram a estudar a viabilidade de levar um iceberg até o deserto e, em 1976, fundaram a empresa Iceberg Transport International.
O problema principal era como transportar de forma eficiente uma imensa massa de gelo, como reagir perante sua fratura, qual seria o tamanho ideal e como evitar que se derreta durante o transporte. Porém, a tecnologia evoluiu de forma vertiginosa e a simulação em três dimensões (3D), que está plenamente vigente, resultou ser um grande apoio para esta ideia “maluca”.
As simulações foram realizadas com dados reais utilizando fotos, vídeos, estudos econômicos e instalando um radar para os icebergs em frente à costa de Terranova. O iceberg 3D eleito pesava sete milhões de toneladas, tinha 163 metros de altura, 236 de comprimento e 189 de largura. Foram utilizados dados meteorológicos e oceanográficos gravados durante um ano para o teste, que, por sua vez, foi somada a simulações hidráulicas e térmicas.
Georges Mougin está agora muito perto de ver realizado seu sonho, embora ainda nenhum governo tenha pedido informação adicional sobre o projeto e sejam necessários novos estudos econômicos nesta época de crise.
Sim é possível fazer o transporte de um iceberg!
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