FONASC- CBH CAPACITA INSTITUIÇÕES SOCIOAMBIENTAIS AMAZÔNICAS
Texto: Ascom Fonasc.CBH
Data: 01/08/2019
Nos dias 23 e 24 de julho, o Fonasc.CBH, representado pela facilitadora Luciana Ferraz, esteve em Santarém-PA, no grupo de Trabalho Amazônico, capacitando Instituições Socioambientais Amazônicas ligadas ao movimento Tapajós Vivo. A capacitação tem o apoio do Fundo Socioambiental Casa.
Estiveram presentes participando da oficina, representantes do Movimento Tapajós Vivo, Comitê em Defesa do Urumary, Sapopema, Pastorais Sociais de Itaituba, Movimento dos Pescadores do Baixo Amazonas, Sindicato dos Urbanitários, Conselho Indígena Tapajós Arapiuns e Tapajoara.
O assunto sobre as bacias hidrográficas foi uma novidade para os participantes da capacitação. “É a primeira oficina que estou ouvindo a respeito da importância da água e das bacias que existem na Amazônia. Uma das coisas que mais me chamou atenção foi a questão das moléculas de águas novas que é justamente a questão do vulcão, sendo que só se tem água nova no planeta quando um vulcão tem uma erupção. Para mim toda vez que chovia era uma água nova, mas na verdade é simplesmente o processo do ciclo da água”, declarou Zenilda Mauricio, representante das Pastorais de Itaituba.
Diego Ramos, que faz parte do grupo de Comitê em Defesa do Igarapé do Urumary, disse que a oficina veio fortalecer e, possivelmente, criar comitês de bacias hidrográficas na região da Amazônia Legal. Temos nove estados e tem um comitê só oficializado,que é no Estado do Amazonas. Então a gente tem um potencial de recurso hídrico muito grande, com muitos problemas, vários fatores impactando esses ecossistemas aquáticos, e a gente tem um só comitê. Parece um paradoxo, temos muita água e muitos problemas em relação a água, mas a gente não está tendo essa força enquanto sociedade civil organizada, de reivindicar, de cobrar junto ao poder público e dos órgãos governamentais ações que realmente possam tentar mitigar, solucionar esse problema”, disse Diego.
O Planeta terra abriga um complexo sistema de organismo vivos no qual a água é elemento fundamental e insubstituível. Sem água não existe vida! Ela é responsável pelo equilíbrio da comunidade “comunidade vida”, na qual nós, fazemos parte.
Somente com sensibilidade, criatividade, determinação e participação será possível construir as respostas técnicas,cientificas,ecológicas sociais,políticas e econômicas para a gestão da água na respectiva do desenvolvimento sustentável, com inclusão social e justiça ambiental.