DIA DO RIO PARAGUAI REUNIU DIVERSAS ENTIDADES E A COMUNIDADE  LOCAL

Texto: Divulgação
Data: 14/01/2019

A festa do 19º dia do Rio Paraguai reuniu pessoas de várias regiões, organizações da sociedade civil do Brasil e do exterior para debater sobre as agressões ao Rio Paraguai, além de criar espaços para reivindicações que após o evento foram levados aos órgãos responsáveis e postas as indignações em relação ao descaso com o Rio. O Fonasc.CBH incentivou e apoiou o evento.

O evento foi organizado pelo Comitê Popular do Rio Paraguai/Pantanal, com o apoio da articulação internacional de áreas úmidas do Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai e Holanda, HumedalesSinFronteras.

“A comemoração do Rio Paraguai é muito importante, ao longo de 18 anos, juntando setores de ONGs e setor de turismo e assentamentos, iniciamos o  enfrentamento contra o projeto de hidrovia (HPP) Paraguai-Paraná. Então o dia do Rio Paraguai passou a ser referência de discussões sobre a comemoração do pantanal e do Rio Paraguai sendo a data reconhecida em nível estadual, e se iniciou com a aprovação de uma lei, em que jovens, comunidades escolares, assentamentos com a coordenação do FLEC- Fórum de entidades de Cáceres, deu origem ao Comitê Popular do Rio Paraguai (2010). Esta mobilização, capacitação crítica e enfrentamento, tem conseguido evitar a HPP e debater sobre outros impactos da mineração, agronegócio e PCH`s. Experiência riquíssima de organização social para conservação da qualidade de vida, vidas humanas e saúde ambiental”, diz Debora Fernandes Calheiros Bióloga, com especialidade em águas e membro do FONASC-CBH (Fórum Nacional da Sociedade Civil nos Comitês de Bacias Hidrográficas).

A Escola de Militância Pantaneira está fortalecendo muitos debates dos grupos e regiões que aqui estão, onde eles trazem as suas aflições e coletivamente podemos visibilizar a realidade de cada região. “Hoje pra mim participar deste encontro de biomas e escola de militância pantaneira é uma experiência de luta em prol de nossos conhecimentos e é muito gratificante esta troca de conhecimento e luta contra o agronegócio, mineradoras e hidrelétricas. Na minha cidade, as formas que encontramos de luta e resistência é trabalhando com as comunidade, fazendo trabalho de base, formando pessoas para debates, pois em Rondônia temos três hidrelétricas sendo elas Samuel, Santo Antonio e Jirau e temos mais duas a caminho, que são Ribeirão e Tabajara que trazem muitos impactos no estado, mais graves dos que já estão tendo, como a contaminação da agua, e rios com menor volume de agua” palavras de Conceição Silva coordenadora do MAB.


DIA DO RIO PARAGUAI REUNIU DIVERSAS ENTIDADES E A COMUNIDADE  LOCAL

 A festa do 19º dia do Rio Paraguai reuniu pessoas de várias regiões, organizações da sociedade civil do Brasil e do exterior para debater sobre as agressões ao Rio Paraguai, além de criar espaços para reivindicações que após o evento foram levados aos órgãos responsáveis e postas as indignações em relação ao descaso com o Rio. O Fonasc.CBH incentivou e apoiou o evento.

O evento foi organizado pelo Comitê Popular do Rio Paraguai/Pantanal, com o apoio da articulação internacional de áreas úmidas do Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai e Holanda, HumedalesSinFronteras.

“A comemoração do Rio Paraguai é muito importante, ao longo de 18 anos, juntando setores de ONGs e setor de turismo e assentamentos, iniciamos o  enfrentamento contra o projeto de hidrovia (HPP) Paraguai-Paraná. Então o dia do Rio Paraguai passou a ser referência de discussões sobre a comemoração do pantanal e do Rio Paraguai sendo a data reconhecida em nível estadual, e se iniciou com a aprovação de uma lei, em que jovens, comunidades escolares, assentamentos com a coordenação do FLEC- Fórum de entidades de Cáceres, deu origem ao Comitê Popular do Rio Paraguai (2010). Esta mobilização, capacitação crítica e enfrentamento, tem conseguido evitar a HPP e debater sobre outros impactos da mineração, agronegócio e PCH`s. Experiência riquíssima de organização social para conservação da qualidade de vida, vidas humanas e saúde ambiental”, diz Debora Fernandes Calheiros Bióloga, com especialidade em águas e membro do FONASC-CBH (Fórum Nacional da Sociedade Civil nos Comitês de Bacias Hidrográficas).

            A Escola de Militância Pantaneira está fortalecendo muitos debates dos grupos e regiões que aqui estão, onde eles trazem as suas aflições e coletivamente podemos visibilizar a realidade de cada região. “Hoje pra mim participar deste encontro de biomas e escola de militância pantaneira é uma experiência de luta em prol de nossos conhecimentos e é muito gratificante esta troca de conhecimento e luta contra o agronegócio, mineradoras e hidrelétricas. Na minha cidade, as formas que encontramos de luta e resistência é trabalhando com as comunidade, fazendo trabalho de base, formando pessoas para debates, pois em Rondônia temos três hidrelétricas sendo elas Samuel, Santo Antonio e Jirau e temos mais duas a caminho, que são Ribeirão e Tabajara que trazem muitos impactos no estado, mais graves dos que já estão tendo, como a contaminação da agua, e rios com menor volume de agua” palavras de Conceição Silva coordenadora do MAB.