A coordenação nacional do Fonasc vem a público lamentar a conduta do secretário de meio ambiente do Estado do Maranhão, Marcelo Coelho. Lamentar primeiramente, que mesmo após a mudança de governo, tornou-se prática arraigada na secretária levar 60 dias ou mais para resposta a um simples ofício que é endereçado ao secretário e presidente do CONERH.

A representação do segmento da sociedade civil endereçou ofício no mês de maio, questionando o porquê que não foi dada a devida publicidade ao próprio CONERH de que o mesmo estaria concorrendo às eleições do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, uma vez que nas vésperas do pleito houve reunião ordinária do CONERH e nem o vice-presidente, Victor Bello e nem a secretária executiva, Ana Cristina Fontoura falaram sobre o conselho participar do processo eleitoral nacional de recursos hídricos.

No ofício que levou quase 60 dias para ser respondido, o secretário Marcelo Coelho justifica o fato, dizendo que possuí a prerrogativa do poder discricionário, para atender melhor aos interesses públicos.

Entretanto, a conselheira Thereza Christina Pereira Castro entende que o uso discricionário ampara o senhor Marcelo Coelho enquanto secretário de estado do meio ambiente e não como presidente/membro do CONERH.

A sociedade civil ainda questiona o porquê da não publicidade de concorrência ao pleito nacional, informando a todos os conselheiros? Infelizmente o documento não responde a esta pergunta de forma objetiva e clara, como deve ser a postura de quaisquer gestores e lamenta que essa atitude só revela o quão o secretário não está preparado para conduzir a pasta, utilizando o princípio de maior interesse público: a publicidade e transparência.

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